“Tinha uma pedra no meio do caminho, no meio
do caminho tinha uma pedra” – Carlos Drummond de Andrade
E então o que você faz ao ver uma pedra no
seu caminho?
Bom, você tem algumas opções consideradas
como, por exemplo, admirar a paisagem e a pedra, jogá-la no rio ou lago,
chutá-la para longe, colocá-la em um lugar seguro ou levá-la com você, o que
você escolhe?
Essa foi a dúvida que surgiu para André
quando praticava sua corrida matinal no parque e encontrou uma pedra no meio do
seu caminho.
Era uma pedra grande até, mas que não
bloqueava a passagem de pedestres e que qualquer um poderia removê-la dali. André
a encarou por um tempo, coçando a cabeça de vez em quando e pensando o que
fazer com aquela pedra ali.
Ele teve algumas idéias que pensou sentado de
baixo de uma árvore, até que se levantou e deixou ali onde estava a tal pedra,
pensou consigo mesmo que aquela pedra seria o seu marcador de corrida, pois
cada vez que passasse pela pedra ao pé daquela árvore saberia que tinha
completado 2 km de percurso no parque inteiro. E claro a pedra no meio do
caminho não atrapalharia ninguém, nem machucaria quem por acaso viesse
distraído.
Todos nós temos algumas escolhas para tomar,
mas é difícil não é?
É difícil saber se estamos no caminho certo,
fazendo as escolhas certas para o nosso futuro, mas como todos dizem aquela
velha frase clichê, que tem todo o sentido depois de um tempo “você só vai
saber se é certo se tentar”.