Bom é isso, a minha vida não é como um filme
de sessão da tarde, ela é bem comum na verdade, tão comum como a dos outros 7
bilhões de pessoas do planeta, tirando alguns casos excepcionais de 2% dessas
pessoas que tem uma vida incrível e invejada pelo resto dos mortais, será?
Bom, lá vou eu começar pelo bom de novo, será
que isso quer dizer alguma coisa? Começar com bom talvez queira dizer que as
coisas estão boas, está tudo bem, não necessariamente no meu caso.
Olhando pelo meu mundo ao redor, nossa! Isso
foi bem estilo escritor americano de começar um parágrafo, mas foi legal. Então
voltando ao ponto, se eu olhar para minha vida, nem tudo está tão bem assim, as
coisas estão bem complicadas e eu continuo ouvindo minhas músicas agitadas como
se nada tivesse acontecendo, o rock rola solto, mas só o rock musical que isso
fique bem claro.
Os três primeiros parágrafos não falam nada
com nada, mas eu tive que reparar numa mania talvez, de começar um rascunho só
por começar, e de repente colocá-lo num modo de ‘alinhamento’ para ficar mais
organizado, orgânico, esteticamente mais bonito e agradável.
E se você leu isso tudo até aqui, deve está
se perguntando: ‘O que ela está falando?’ primeiramente eu digo, eu não estou
‘falando’ estou ‘escrevendo’. A verdade é que eu nem sei o que estou
escrevendo, é como um diário, não tem uma ordem certa de fatos, bom, os meus
nunca tiveram.
Chegando até aqui acabei de pensar no titulo
desse texto, até então eram só pensamentos flutuantes e sem sentido, agora
‘Minha vida não é um filme de sessão da tarde’, mas qual garota no planeta não
sonha que seja? Será que é disso que eu to falando, quer dizer, escrevendo? Bem
acho que sim.
A inspiração veio de um filme bem açucarado
que eu vi hoje, chamado “Recém formada”, com aquele gato do Rodrigo Santoro,
que faz uma pontinha especial, mas arrasa quarteirão Uau! Tá passou, prometo,
não fala mais do Rodrigo, mas ele é lindo.
Você deve está se perguntando: ‘Quando passou
esse filme na TV?’, por motivos óbvios para mim, eu não vou é claro dizer a
data e hora que eu vi, pode ser que já tenha se passado mil anos desde então,
mas o fato é que, na época que eu vi esse fofo filme, eu me identifiquei de
imediato, não, não por causa do Ro, mas pela história em si.
Uma garota recém formada procurando um
emprego, tão eu, mas tive mesmo que assistir para refleti minha vida, e chegar à
incrível conclusão de que não ‘Minha vida não é um filme de sessão da tarde’. E
para onde eu vou agora? É a pergunta que me faço, e um dos personagens
incrivelmente me respondeu: “Você já fez todo o trabalho difícil, pode passar
agora o resto da vida correndo atrás do que quer”, bom acho que foi mais ou
menos assim, não vou reproduzir exatamente a fala, mas o sentido é esse, e você
agora disse: ‘Oba, ela sabe o que quer’.
O que eu quero? Eu sei? Será? Para onde eu
vou agora?
Eu sou sonhadora desde que me conheço por
gente e antes disso também, mas acho que meus pés estão muito, muito longe do
chão. Só espero um dia pode voltar aqui e dizer ‘Minha vida é um filme da
sessão da tarde’, porque alguém se inspirou em mim e o escreveu, tá, ta bom,
voltei a terra, mas nunca vou deixar de escrever histórias, é isso que sou e
sempre serei. E você?